We had plans to take a bus directly to the mining town of Potosí as soon as we got back from the salt flats but some local social strife caused a hiccup. Because of a disagreement between the government and the population about the size and location of a new bus station, police checkpoints were established to prevent any buses from entering or leaving the small town. When a proposed deadline came and went and no resolution in sight, we decided to take a chance with a company who would take a “three hour detour” using roads that weren’t being patrolled by the police. After making our way onto some unpaved paths best handled by 4×4 vehicles, we were driving around in circles and it was clear the driver and his team were in over their heads. The bus’s long wheelbase proved to be the biggest issue and over the next 26 hours we chipped in to pile rocks, trees, and spare tires along the dozens of valleys so the bus could pass. Stacking, pushing, digging, and cheering were part of the process that we all became familiar with after a few hours. The camaraderie among our frustrated fellow travelers was evident and everyone tried to keep a cheerful and positive attitude despite the bleak situation. After spending a night and a full day crossing the desolate landscape, we cheered when we made it to the highway even though we still had another few hours to go. We lost a day in the bus but gained a travel story we won’t forget and were happy to finally make it to Potosí.
Regressamos a cidade mais próxima do Salar, Uyuni. Sujinhos por dias, mesmo assim, prontos para mais um busão, com a esperança de chegar no nosso destino e tomar um banho quentinho. Mas para nossa tristeza, um grande protesto tomou conta da cidade… Nenhum ônibus, nem entra, nem sai. Briga entre governo e o povo em relação ao terminal rodoviário. Policia envolvida, e os turistas de passeio, obrigados a ficar por aqui. Depois de horas esperando, uma empresa de ônibus, nos garantiu uma rotas alternativa. O caminho de 3 horas, seriam extendidos por mais 3, ou seja, total de 6 horas no busão, mas que pelo menos chegaríamos em Potosí. Então fomos nós, e muitos outros nessa jornada. Só que ninguém sabia que o motorista não sabia o caminho, e que se perder no meio do deserto, e a rua que só passa carro 4×4, cheio de areia e pedra a aventura só estava por começar. A lua passava na nossa janela por várias vezes, porque as voltas no mesmo lugar eram muitas. Até que com medo de acabar a gasolina, o motorista desistiu e decidimos dormir no deserto. Um céu estrelado, maravilhoso como nunca visto antes, porém um suuuper frio que mesmo dentro do ônibus sentíamos o vento cortar nosso rosto (as janelas não fechavam direito) : (( Noite longa, o sol nasceu e vamos lá, todos descendo do ônibus para empurrar, por uma vez, duas, três… e até perdemos a conta de tantas vezes. Mais sujos ainda que ficamos, comida acabou, ninguém tinha mais água, já eram duas horas da tarde do dia seguinte. E quanto mais ajudavámos, mais a esperança de conseguirmos chegar em Potosí. Fizemos vários amigos, positivismo e caramadagem contam muito nessa hora. Depois de 20h no deserto, encontramos uma rodovia, asfaltada, e o aplauso foi geral. Foram mais algumas horas e chegamos no nosso destino final. Totalizando mais de 24 horas de viagem, aventura, fome, frio, que a melhor coisa da nossa vida foi o banho bem quentinho que tomamos quando chegamos no hostel! Mais uma história pra contar!
Vcs sao loucos! Kkkkk